Os partidos Progressistas (PP) e Republicanos entraram com uma petição cível no Tribunal Superior Eleitoral nesta sexta-feira (25) para pedirem ao ministro Alexandre de Moraes que não sejam penalizados junto ao Partido Liberal, partido em que estão coligados.
O presidente do TSE determinou multa de quase R$ 23 milhões por litigância de má-fé, quando a Justiça é acionada de forma irresponsável. O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, pediu a revisão do resultado do segundo turno das eleições e alegou que o político teria ganho a eleição com mais de 51% dos votos.
No pedido do Progressistas e do Republicanos, os partidos alegam que não foram consultados sobre a representação e que em momento algum foram convocados para a reunião que determinou que Valdemar Costa Neto seria o presidente da coligação.
Segundo os partidos, eles estão sendo penalizados “por uma ação exclusiva do Partido Liberal - PL, mas que usa o nome da coligação”. Por isso, os partidos pedem ao ministro para que os recursos do fundo partidário sejam liberados, a exclusão dos partidos da multa, seja reconhecida a ausência de má-fé dos partidos e que a multa seja aplicada somente ao PL.