O presidente da Fiesp, Paulo Skaf afirmou que o relacionamento entre Jair Bolsonaro e Paulo Guedes segue muito bom. Skaf foi entrevistado na manhã desta quinta-feira (08) no Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes. 

Skaf foi um dos participantes do jantar que reuniu o presidente, ministros e empresários, ontem, em São Paulo. O jornalista Claudio Humberto apurou que Bolsonaro chegou a ser aplaudido quando elogiou o ministro da Economia.

Em tom de brincadeira, o presidente disse que se Guedes deixar o governo “vai entrar com pedido de pensão porque já considera a relação entre os dois uma união estável”.

Skaf confirmou a informação obtida pelo jornalista da Rádio Bandeirantes, e ressaltou que o clima entre Jair Bolsonaro e o ministro é de “harmonia”.

“Cláudio Humberto eu acho que você estava no jantar disfarçado e camuflado, porque realmente você repetiu as mesmas palavras. O presidente falou isso mesmo. Primeiro desmentindo aquilo que corria fortemente ontem a possível mudança na economia e do ministro Paulo Guedes e que não havia nada disso. Enquanto esse boato corria forte durante o dia estavam em harmonia tanto o presidente quanto o Paulo Guedes”, contou Skaf.

Para o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, a condução da economia vai bem nas mãos de Paulo Guedes.

Paulo Skaf diz que os avanços ocorridos no começo ano passado, que indicavam uma forte retomada, acabaram sendo freados pela pandemia. Segundo ele, o ministro “é competente e tem o apoio de empresários e do setor financeiro”.

“O ministro Paulo Guedes é competente, tem uma boa visão, tem o apoio dos setores empresariais e financeiro. Naturalmente, com pandemia em um dia e crise no outro dia, pressão para lá e para cá, isso acontece, em família, em empresa, fica tenso o ambiente e naturalmente a imprensa também não é boazinha e às vezes potencializa um pouquinho as coisas negativas e aparece que está pior que a realidade”, disse. 

Skaf revelou ainda que no jantar com empresários Jair Bolsonaro reafirmou o compromisso com a responsabilidade fiscal e a vacinação contra o coronavírus.