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Irmão de Luis Miranda diz não se lembrar se mostrou nota fiscal da Covaxin a Bolsonaro

Na CPI, servidor do Ministério da Saúde e o irmão deputado disseram ter apontado irregularidades ao presidente no contrato com a Precisa

Angelo Nascimento, da BandNews TV

Luis Ricardo Miranda prestou depoimento à PF na última segunda-feira (19). Funcionário de carreira atualmente na direção de importação do Ministério da Saúde, o servidor teve pontos conflitantes em seu depoimento em relação ao dado à CPI da Pandemia sobre supostas irregularidades na compra da Covaxin pela pasta, avaliaram os policiais federais.

Miranda havia dito à comissão do Senado que havia apresentado as notas fiscais (as invoices) que mostravam indícios de irregularidades no acordo para a compra da Covaxin junto à Precisa Medicamentos para Bolsonaro, em encontro entre ele, o irmão e deputado Luis Miranda (DEM-DF) e o presidente no dia 20 de março. À PF porém, Luis Ricardo Miranda disse não se lembrar se ele e o irmão apresentaram essas invoices com divergências no contrato ao presidente.

O servidor da Saúde também disse aos policiais que não tinha mais as mensagens arquivadas da pressão que relatou ter sofrido do alto escalão da pasta para acelerar os trâmites para trazer a vacina indiana – nomeadamente, o do ex-diretor de logística Roberto Dias e do ex-secretário executivo Élcio Franco -, já que havia trocado de aparelho celular e não fez backup do conteúdo com as mensagens.

Deputado Luis Miranda remarca depoimento à PF

O deputado Luis Miranda (DEM-DF) pediu para remarcar a data do depoimento à Polícia Federal, que estava agendado para a tarde desta terça-feira (20). Com isso, a oitiva deverá ser realizada apenas em agosto, mas ainda sem data marcada.

As suspeitas de irregularidades no contrato com a Precisa para a compra do imunizante indiano foram levadas a Bolsonaro pelo deputado e pelo irmão dele, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, em março, e se tornaram um dos focos da CPI da Pandemia.

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