Subprocuradora critica falta de motorista funcional: “Vou ter que pegar Uber?”

Com salário acima de 37 mil reais, a subprocuradora-geral Elizete Ramos pediu para o PGR Augusto Aras tomar providências

Da redação com Rádio Bandeirantes

A subprocuradora-geral da República Elizete Ramos, em sessão do Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF), criticou o serviço de transporte do órgão após ficar sem motorista funcional, o que a obrigou a chamar um motorista por aplicativo.

A reunião foi gravada por uma plataforma de videoconferência. Na ocasião em que se mostrava indignada, a subprocuradora-geral se reportava diretamente ao procurador-geral da República, Augusto Aras.

“O problema é: nós vamos ficar com o transporte assim? Cada vez que eu pedir um motorista, no dia seguinte, vai ser uma dolorosa interrogação? Ele vai ou não? Eu que vou ter que ligar para cá? Eu vou ter que pegar um Uber? Como é que vai ser isso? Não tem um motorista responsável?”, questionou a subprocuradora-geral.

Na sessão, ela narrou que, no dia anterior, havia marcado o transporte funcional com motorista. No horário marcado, a subprocuradora-geral alegou que o veículo não havia chegado e que foi informada de que tentavam ligar para ela, mas que não recebeu ligações no único celular que utiliza.

O Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, colocou o vídeo no ar. Elizete Ramos possui salário superior a R$ 37 mil. A subprocuradora-geral pediu para o PGR tomar providências, pois outros colegas passaram pela mesma situação.

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