Os cuidados de prevenção da Covid-19 precisarão ser mantidos por meses após a vacinação. O infectologista João Prats explica que as vacinas levam um tempo para fazer efeito, então, nada de tirar a máscara, por enquanto.
Em entrevista à repórter Maira Di Giaimo, da Rádio Bandeirantes, o especialista explica que será preciso esperar grande parte da população estar imunizada para dispensar as medidas de proteção.
Quando se trata de vacinas contra a Covid-19, surgem muitas dúvidas, como se depois de vacinadas, as pessoas ainda podem transmitir a doença. Segundo o infectologista, a possibilidade até existe, mas é pequena, e o mais importante: a ciência ainda não sabe quanto tempo dura a proteção da vacina, afirma o médico, João Prats.
O desenvolvimento das vacinas está a todo vapor, mas até agora, nenhum dos laboratórios solicitou o registro para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O Ministério da Saúde já preparou um plano preliminar de vacinação, que deve começar em março.
O principal contrato do Governo Federal é para aquisição e produção na Fiocruz de até 260 milhões de doses da vacina Oxford/Astrazeneca. O produto teve eficácia média de 70% nos ensaios clínicos, mas a fabricante anunciou que fará testes complementares, o que pode atrasar o cronograma.
Até agora, a pasta não manifestou interesse em adquirir a vacina do laboratório chinês Sinovac, que no Brasil, será produzida pelo Instituto Butantan. O governo paulista encomendou cerca de 46 milhões de doses e afirmou que pode começar a imunizar a população em janeiro. Mas antes, é preciso conhecer a eficácia do produto, o que deve ocorrer ainda este mês, e solicitar o registro sanitário para a Anvisa.
A entrevista completa, você confere no Jornal Primeira Hora deste sábado (5):