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Ataque atinge torre de TV em Kiev e deixa cinco mortos

Ofensiva deixou ao menos 5 mortos; Ministério da Defesa disse que alguns canais saíram do ar

Da redação, com BandNews TV e Jornal da Band

Nesta terça-feira (1), um ataque russo causou a explosão de torre de TV em Kiev, capital da Ucrânia. O presidente Volodymyr Zelensky disse cinco pessoas morreram durante o ataque. Vídeos captaram o momento do impacto (veja acima).

Segundo o governo local, alguns canais estão fora do ar, mas logo serão reestabelecidos para impedir os russos de “desestabilizarem” o país por meio da falta de comunicação e informação. “O inimigo pode espalhar falsificações para desestabilizar a situação. Você sabe, a Ucrânia está lutando e resistindo”, escreveu a Defesa.

Informações da BandNews TV, destacam que a Rússia anunciou que, de fato, faria novos ataques. Existe um comboio de Moscou de 64 km de extensão rumo à Kiev, flagrado por imagens de satélite. O prefeito da capital, inclusive, informou que a cidade está cercada.

No sexto dia de ataques russos, a população de Kiev foi orientada a ficar em abrigos e bunkers antiguerra. Muitos se escondem no subsolo, onde ficam as estações de metrô. Mais pessoas passaram a deixar a capital.

O explosivo que acertou a torre também atingiu também o memorial de Babi Yar - um monumento criado para relembrar um dos maiores massacres de judeus da União Soviética pelos nazistas. No local, quase 40 mil pessoas morrem em 1941, durante a invasão alemã na Segunda Guerra.

Militares russos pedem para moradores deixarem Kiev

Militares russos informaram que atacarão Kiev e orientaram os moradores a saírem da cidade. Os principais alvos serão o Serviço de Segurança da Ucrânia e o Centro de Informações de Operações Psicológicas.

De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, os ataques serão realizados com armas de alta precisão. Ainda segundo o governo, o aviso prévio é justamente para impedir a morte de civis, pois as ações devem acontecer em questão de horas.

A Rússia invadiu a Ucrânia na madrugada de 24 de fevereiro, sob o pretexto de impedirem o avanço da Otan, aliança militar do Ocidente no Leste europeu. Para o presidente Vladmir Putin, o ingresso ucraniano na entidade daria permissão para os Estados Unidos estabelecerem armamentos, inclusive mísseis, num país fronteiriço à Rússia, o que deixaria Moscou sob risco.

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