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Dia do Trabalhador: Carlos Aldan dá dicas para se adaptar às transformações impostas pela Covid-19 no mercado

CEO do Grupo Kronberg participa do Band Entrevista, que também teve participação especial de Luzia Gasetta, diretora do Grupo Ourho

Redação Band Vale

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Carlos Aldan, CEO do Grupo Kronberg, participou do Band Entrevista
Divulgação

A pandemia da Covid-19, que parecia algo passageiro no Brasil em março de 2020, completa um ano e dois meses em maio de 2021 ainda sem um prazo para desaceleração. Com isso, as mudanças impostas, principalmente no mercado, que pareciam temporárias se tornaram definitivas.

Como mudar a mentalidade, tanto o empresário quanto o trabalhador, para se renovar em um cenário que parece desolador? O Band Entrevista deste 1º de Maio, Dia do Trabalhador, bateu um papo com Carlos Aldan, CEO do Grupo Kronberg. Para tratar um assunto tão relevante, os apresentadores Claudio Nicolini e Solange Moraes tiveram o reforço de Luzia Gasetta, diretora fundadora do Grupo Ourho. Assista ao programa na íntegra no vídeo abaixo.

Para Carlos Aldan, a palavra-chave é resiliência emocional. A saúde mental é essencial para que a gente consiga superar uma fase de tantas incertezas.

“Haja resiliência emocional, né? Tem sido desafiador. Os transtornos mentais têm aumentado drasticamente nos últimos 13 meses. Há ferramentas como a psicologia positiva, inteligência emocional e neurociência, que nos ajudam a proteger a saúde mental de forma que podemos prosperar no pós-pandemia”, explicou.

No programa, Luzia Gasetta também perguntou a Carlos Aldan sobre a questão de engajamento. Como manter os trabalhadores motivados, quando eles estão em home office? A saída é muito diálogo e empatia.

“A liderança já vinha passando por transformações dramáticas antes mesmo antes da pandemia. O líder que não souber se cuidar para ter resiliência e oferecer apoio emocional a sua organização, dificilmente terá relevância nos próximos anos. É necessário perguntar para os colaboradores como estão vivendo esse momento dramático. Eu vejo muitas pessoas em posição de liderança começando o dia de trabalho já cobrando tarefas sem sequer demonstrar interesse pelo bem-estar dos nossos colaboradores”, explicou Carlos Aldan.

A saída para essa comunicação eficaz, segundo o especialista, é um tripé, formado por três dimensões: cognitiva, emocional e empática. A última, se colocar no lugar do outro, é a mais importante.

“Dimensão cognitiva, nossa capacidade de identificar; dimensão emocional, mas eu só fecho o ciclo da empatia com a terceira dimensão que é o cuidado empático. É validar o que identifiquei na pessoa cognitiva e emocionalmente. É suspendermos o julgamento. Não sabemos o que está passando do outro lado, como o indivíduo está superando essa crise.

Para Carlos Aldan, a transformação é difícil. Mas a tendência é que o mundo pós-Covid seja melhor após tantos desafios.

“A gente está se tornando mais compassivo com essa realidade que nivelou todo mundo. Independente de status e poder financeiro, todos estamos submetidos a esses mesmos medos, em frente a esta situação calamitosa. Sairemos em um mundo mais humano, mais saudável e mais compassivo diante dessa experiência. Temos que aproveitar para fazer as transformações em nossas vidas, mesmo que seja só em nossa vida individual, não precisamos transformar o mundo”.

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