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Prefeitura de Taubaté encaminha reforma da previdência municipal para Câmara

Documento foi enviado ao Legislativo na terça-feira e precisa de aprovação da Casa para entrar em vigor

Redação Band Vale

Prefeitura de Taubaté encaminha reforma da previdência municipal para Câmara
Prefeitura de Taubaté encaminha reforma da previdência municipal para Câmara
Vitor Reis/Câmara de Taubaté

A Prefeitura de Taubaté  encaminhou o projeto de lei complementar que altera o regime da previdência municipal para a Câmara. O documento foi enviado na última terça-feira (17) e precisa ser analisado e aprovado pelos vereadores para entrar em vigor.

De acordo com a Prefeitura, o projeto inicialmente encaminhado foi substituído com alterações. O Executivo informou que reavaliou alguns pontos do projeto, após questionamentos feitos durante a audiência pública que discutiu os detalhes do documento com a população.

“No projeto substituído, o servidor que completar os requisitos de aposentadoria até o dia 31 de dezembro de 2023 terá assegurada a aposentadoria pelas regras atuais”, destaca a nota publicada pela Prefeitura.

Ainda segundo o Executivo, foi alterado o trecho que trata da contribuição de 14% para aposentados e pensionistas. “A nova proposta é que ela aconteça sobre a parcela dos proventos que excederam ao valor de dois salários mínimos, iniciando-se 90 dias após a sanção da legislação”, cita o Executivo.

A Prefeitura informa que o servidor que receber menos de dois salários mínimos não terá a incidência da contribuição. Os servidores que preencherem os requisitos para aposentadoria em sua integralidade terão seus proventos calculados sobre 100% da média aritmética de suas contribuições, de acordo com o Executivo.

“Ainda como forma de reforçar os cofres do Instituto de Previdência do Município de Taubaté (IPMT), a Prefeitura propôs o aumento da contribuição patronal de 22% para 23%”.

O trecho que previa multa para quem não efetivasse o recadastramento foi retirado, segundo o Executivo. Para os professores, foi removida a parte que previa a não contabilização como tempo de efetivo exercício o período de licença médica superior a 12 meses, de acordo com a publicação.

Retirada

O envio do projeto ocorre duas semanas após a Prefeitura ter retirado a proposta do Legislativo. Na época, a Prefeitura retirou o documento após audiência pública realizada em 4 de maio.

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