O desemprego no país recua 0,6 ponto porcentual no trimestre móvel de abril a junho, frente ao período entre janeiro e março, e atinge 14,1%. A população desocupada soma 14 milhões e 400 mil. Já em relação ao número de pessoas empregadas, houve crescimento de 2,5%, chegando a 87,8 milhões.
A taxa de desemprego é a mais baixa registrada em 2021 e possui forte influência do aumento da parcela de pessoas que trabalham por conta própria. Esse grupo obteve recorde, chegando ao total de 24,8 milhões de trabalhadores e um aumento de 4,2% frente ao trimestre anterior.
O número de empregados com carteira assinada no setor privado, por sua vez, avançou 2,1%, totalizando 30,2 milhões.
Os dados indicaram também que a parcela social mais presente no mercado é a de 25 a 39 anos, que soma 33,9% de participação.
As atividades de alojamento e alimentação, construção, serviços domésticos e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foram responsáveis pelo crescimento da ocupação.
Apesar da melhora no panorama, os números brutos de desempregados ainda preocupam, já que, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mais da metade dos brasileiros em idade adulta encontram-se subutilizados, fora da força de trabalho ou fora de ocupações trabalhistas.
A pesquisa também apontou as especificações de cada região brasileira, sendo o Nordeste o mais atingido pela crise com taxa de desocupação de 18,2% e o Sul o menos, com taxa de 8,2%. Na divisão por sexo, as mulheres foram as mais afetadas e são responsáveis pela parcela de 54,5% de desempregados.
