O Conselho Regional de Medicina de São Paulo está submetendo profissionais do Hospital Vila Nova Cachoeirinha a processos de cassação por realizarem abortos legais em vítimas de estupro.
A informação é da colunista da BandNews FM, Mônica Bergamo.
Pelo menos três profissionais podem ter os registros cassados e serem impedidos de exercer a medicina em definitivo.
O Cremesp já votou pela interdição cautelar de duas médicas por unanimidade.
Todos os procedimentos realizados pelos investigados estavam dentro da lei, mas o Conselho os acusa de tortura, tratamento cruel e até de assassinato de fetos.
Atualmente, o aborto é considerado legal no Brasil em situações de gravidez após estupro, de feto anencéfalo e quando há risco de morte materna. Procurado, o Cremesp não se manifestou.