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Metroviários aceitam proposta e encerram greve no Metrô de SP

Categoria vai receber abono de R$ 2 mil e estações devem ser abertas até o início da tarde desta sexta (24)

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Metroviários aceitam proposta e encerram greve no Metrô de SP
Metroviários aceitam proposta e encerram greve no Metrô de SP
Agência Brasil

Os metroviários de São Paulo aceitaram a proposta do Metrô e decidiram pelo fim da greve que paralisava a operação de quatro das seis linhas que atendem a capital paulista. A previsão agora é que as composições voltem a operar em todo o sistema ao longo do fim da manhã e início da tarde desta sexta-feira (24).

A greve atingia as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata.

A paralisação da categoria começou na madrugada de quinta-feira (23) após falta de acordo com a empresa pública sobre o pagamento de abonos salariais e o programa de participação de lucros dos funcionários. Os servidores se comprometeram a manter a operação das linhas, desde que sem a cobrança de passagem. A medida chegou a ser anunciada, mas o Metrô de São Paulo conseguiu uma decisão judicial impedindo a liberação das catracas e determinando o retorno dos funcionários.

No horário de pico da tarde de quinta (23) e no início da manhã de sexta (24), um plano de contingência foi colocado em prática e parte das composições.

A categoria aceitou a proposta do Metrô para o pagamento imediato de um abono salarial de R$ 2 mil referente aos anos de 2020, 2021 e 2022, além da não punição dos grevistas. Os servidores vão ainda continuar as negociações sobre o pagamento da participação de lucros.

A assembleia que decidiu pelo fim da greve terminou às 9h40 e a previsão é que a operação volte ao normal até meio-dia. O início da manhã de sexta (24) foi menos caótico nas estações porque a população buscou alternativas depois de um primeiro dia com muitos transtornos. Os ônibus, principalmente as linhas que atendem a zona leste, circularam mais cheios que de costume.

A votação foi apertada, dos 3001 votantes, a diferença entre os que defendiam o fim da greve e aqueles contrários foi de apenas 21 votos. 49,3% dos funcionários seguiram a orientação do Sindicato dos Metroviários e votaram pelo fim da paralisação.

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