Dezoito pessoas foram presas pela Polícia Civil, suspeitas de integrar uma quadrilha que aplicava golpes do falso consórcio de veículos, negociando bens que não existiam. Os investigadores acreditam que o grupo possa ter feito mais de mil vítimas no último ano.
De acordo com os investigadores, primeiro os criminosos atraiam as vítimas através de anúncios na internet e promessas de crédito pré-aprovado. Em seguida, a pessoa procurava o escritório para fechar o contrato. O espaço funcionava num centro comercial na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, para passar credibilidade.
De acordo com o delegado José Mario Salomão Omena, os estelionatários falavam para a vítima pagar uma entrada de 10% a 15% do valor do veículo escolhido no anúncio na internet. No entanto, depois de pegar o dinheiro do primeiro pagamento, eles não entregavam o bem.
Dessa maneira, os golpistas acumularam uma série de vítimas. Segundo os agentes, só nos últimos dois meses as investigações identificaram cerca de 100 vítimas.