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Agentes do Segurança Presente denunciam falta de pagamento

Os valores deixaram de ser pagos devido a uma decisão do TCE, que suspendeu os recursos do Labeprox UERJ, que contrata os agentes por meio de bolsas de extensão

Por Pedro Dobal

Segurança Presente
Segurança Presente
Cris Oliveira/PMVR

Agentes civis que fazem parte do programa Segurança Presente denunciam que estão com os pagamentos atrasados há dois meses.

Os valores deixaram de ser pagos devido a uma decisão do Tribunal de Contas do Estado, que suspendeu os recursos do Laboratório de Estudos de Abordagem de Proximidade da Universidade do Estado do Rio, que contrata os agentes por meio de bolsas de extensão.

O TCE tinha autorizado os pagamentos apenas até o dia 31 de março. A Uerj diz que aguarda um novo parecer do Tribunal, que não se posicionou.

Na segunda-feira (29), os agentes fizeram um protesto em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, próximo ao Palácio Guanabara.

Em setembro, uma decisão destacou que o Laboratório foi criado nos mesmos moldes do Observatório Social da Operação Segurança Presente, também da Uerj, que tinha sido suspenso pelo TCE. A medida era do conselheiro Domingos Brazão, que está preso acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco.

O documento destaca uma série de impropriedades e inconsistências no projeto, como a nomeação de apadrinhados políticos, a não divulgação das etapas do processo seletivo e a ausência de clareza das funções exercidas.

Ao todo, o projeto custaria mais de R$ 432 milhões, sendo R$ 170 milhões apenas em 2024.

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