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Alerj vota em primeira discussão Índice de Segurança das Escolas no estado

Segundo a proposta, cada unidade escolar vai ter que informar, por meio da diretoria, nível de segurança e violência dentro da unidade e no entorno da mesma à respectiva Coordenadoria Regional de Ensino

Por Gustavo SlemanGabriela Souza

Alerj vota em primeira discussão Índice de Segurança das Escolas no estado
aulas
Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Assembleia Legislativa do Rio vota em primeira discussão nesta quinta-feira (30) um projeto de lei que pode criar um Índice de Segurança das Escolas na rede de ensino estadual. Caso receba emendas parlamentares o texto sai de pauta.

Segundo a proposta, apresentada pelo ex-deputado e presidente da Câmara Municipal do Rio, Carlo Caiado, cada unidade escolar vai ter que informar, por meio da diretoria, nível de segurança e violência dentro da unidade e no entorno da mesma à respectiva Coordenadoria Regional de Ensino.

Ainda de acordo com o texto, o responsável pela escola vai atribuir, semestralmente, uma nota de zero a dez para o nível de segurança. O índice vai ser construído pela Secretaria de Estado de Educação e os resultados devem ser publicados no Diário Oficial do Estado. A publicação do índice vai ser semestral, no primeiro dia útil de fevereiro e no primeiro dia útil de julho.

Nesta quinta (30), o governador Cláudio Castro anunciou que escolas do Rio vão ganha um aplicativo com uma espécie de 'botão de pânico' O aplicativo vai permitir que alunos de escolas públicas e privadas comuniquem, de forma rápida, autoridades policias sobre situações de risco. Desenvolvida pela Polícia Militar, a ferramenta nos moldes nos moldes do projeto 'Rede Mulher', de prevenção ao feminicídio.

O aplicativo tem o prazo de 60 dias pra começar a funcionar, sendo que um comitê integrado com as forças de segurança e os profissionais da educação vão ser os responsáveis. Os integrantes do grupo vão receber um treinamento com as forças especiais da polícias Militar e Civil.

A medida foi anunciada após um adolescente ser apreendido por planejar um ataque numa escola no Centro e um adolescente com uma faca ter sido contido em uma unidade da Gávea. Na mesma semana, um ataque a uma escola estadual de São Paulo deixou uma professora morta.

Sobre episódios de violência nas escolas e de alunos e funcionários tendo que se proteger de tiros durante operações em comunidades, Cláudio Castro afirmou que disse que já convidou o ministro da Segurança Flávio Dino para de debater a questão. Na análise do político, é necessário uma força integrada.

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