Assinatura de acordo firmado entre aeronautas e empresas áreas é adiada

O acerto pôs fim à greve da categoria, iniciada na segunda-feira passada, e prevê reajuste de 6,97% nos salários e benefícios

Por João Boueri

Greve dos aeronautas impactou nove aeroportos do país Marcelo Camargo/Agência Brasil
Greve dos aeronautas impactou nove aeroportos do país
Marcelo Camargo/Agência Brasil

A assinatura do acordo firmado entre o Sindicato Nacional dos Aeronautas e o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias é adiada. Ainda não há previsão para uma nova data da solenidade, que estava prevista para a tarde desta segunda-feira (26) no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília.

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias disse que recebeu uma ligação da juíza assistente do vice-presidente do TST cancelando a reunião, no momento em que os representantes envolvidos trabalhavam na construção da minutora do acordo, que ainda precisava ser avaliada pelas áreas jurídicas.

O acerto pôs fim à greve da categoria, iniciada na segunda-feira passada. A nova proposta prevê um reajuste de 6,97% nos salários e benefícios, o que representa um ganho real de 1%, considerando a inflação. O acordo anterior recusado pelos profissionais previa o reajuste dos salários apenas de acordo com a inflação.

Ainda houve acréscimo de duas novas cláusulas sociais: agora, o início das férias dos aeronautas pode ocorrer em fins de semana e feriados. A outra cláusula estabelece que, em caso de invasão do horário previsto de folga por mais de quatro horas, haverá uma indenização a ser paga ao tripulante prejudicado.

A greve dos aeronautas impactou nove aeroportos do país. No Rio de Janeiro, o Santos Dumont, no Centro da cidade, foi o mais afetado, com mais de 100 voos cancelados.

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