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Aumenta número de furtos de celulares na Região Metropolitana do Rio

Motoristas e passageiros relatam medo de andar com as janelas abertas

João Boueri*

Criminosos de aproveitam das janelas abertas para praticar o crime
Criminosos de aproveitam das janelas abertas para praticar o crime
Pexels

Imagina você estar dentro de um veículo com a janela aberta e, em questão de segundos, o aparelho celular é furtado por alguém do lado de fora do veículo. Essa é a situação que muitos moradores do Rio passam todos os dias quando estão presos no trânsito.

Criminosos de aproveitam das janelas abertas para praticar o crime.

Os furtos de celulares aumentaram de forma significativa na Região Metropolitana do Rio. Segundo o Instituto de Segurança Pública, em janeiro deste ano houve crescimento de quase 75% na comparação com o mesmo mês de 2021.

A advogada Andressa Magalhães conta que, na segunda-feira (7), por volta das 19 horas, estava dentro de um veículo na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Ela trafegava próximo à Cidade das Artes, na região conhecida como ''cebolão'', quando teve a atenção voltada para uma movimentação diferente.

A ouvinte da BandNews FM afirma que ela e outras pessoas que estavam dentro do carro só não tiveram os aparelhos furtados porque fecharam as janelas. Entretanto, a advogada conta que os criminosos deram socos na direção da janela como forma de intimidação.

Todo dia que eu passo por ali vejo seis menores de idade, escondidos no canteiro do lado direito da pista, enquanto aguardam uma oportunidade para praticar o furto. A gente só não foi assaltada porque percebemos na hora e o trânsito andou, diz a advogada.

Na região da Barra da Tijuca, Itanhangá e Joá, bairros da Zona Oeste, foi registrado aumento de quase 140% do número de furtos de celulares em janeiro de 2022, em relação ao mesmo mês do ano passado.

Em nota, a Polícia Militar disse que atua de forma ostensiva, empregando o policiamento em todo o território do Rio, distribuindo o efetivo estrategicamente de acordo com a análise da mancha criminal.

*Estagiário sob supervisão de Isabele Rangel

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