O uso de câmeras em uniformes da Polícia Militar vai ficar restrito ao patrulhamento de rotina e não há previsão para que seja usado em operações em comunidades do Rio. Os equipamentos começaram a ser usados nesta segunda-feira em nove batalhões.
Ao todo foram adquiridos mais de 20 mil equipamentos, mas apenas 1.600 serão utilizados nesse momento. A câmera é designada a um agente que faz o desbloqueio através do reconhecimento facial. A partir daí, a imagem começa a ser gravada e transmitida em tempo real para o Centro Integrado de Comando e Controle. O aparelho fica acoplado ao uniforme dos agentes e as gravações armazenadas em um sistema por até dois meses.
O monitoramento começou a ser feito uma semana depois da operação que deixou 23 mortos na Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio. Durante o evento de inauguração, Claudio Castro voltou a defender a ação.
A ideia de instalar as câmeras é proteger os policiais e os cidadãos. O monitoramento deveria ter começado há duas semanas, mas a empresa responsável teve problemas para fazer a conexão do sistema com os batalhões. A companhia informou que está dentro do prazo previsto no contrato.
Por enquanto, vão utilizar o monitoramento, policiais de Copacabana, Botafogo, Laranjeiras e Leblon, na Zona Sul, e Méier, São Cristóvão, Tijuca, Olaria e Ilha, na Zona Norte.