Caso Raphael Montovaneli: mãe da vítima pede para virar assistente de acusação

O radiologista teve morte cerebral após ser alvo de disparos em uma blitz em setembro

Por João Boueri

Raphael Montovaneli tinha 40 anos  Reprodução
Raphael Montovaneli tinha 40 anos
Reprodução

A Justiça do Rio vai analisar o pedido da mãe do radiologista Raphael Montovaneli para virar assistente de acusação do Ministério Público. Raphael morreu aos 40 anos após ser atingido por disparos durante uma blitz na Zona Norte do Rio na madrugada do dia 19 de setembro.  

O policial militar Márcio Felipe dos Santos Ribeiro é réu por homicídio qualificado, após denúncia do MP. O agente de segurança está preso preventivamente e já teve dois pedidos de relaxamento da prisão negados pela Justiça do Rio.  

Para a promotora de justiça que investiga o caso, o crime foi cometido sem possibilidade de defesa. Além disso, ela cita que o policial não hesitou em efetuar o disparo. O Ministério Público ainda destacou que o policial militar, consciente e voluntariamente, disparou contra o carro em que Raphael estava sem que o motorista e os passageiros tivessem notado ordem de parada.

A defesa de Márcio Felipe ainda pede a revogação da prisão preventiva, ao sustentar que o acusado não apresenta risco para a ordem pública, ou então a adoção de medidas cautelares para responder ao processo em liberdade.  

Procurado, o Tribunal de Justiça ainda não se posicionou. 

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