Celulares furtados ou roubados em dias de jogos no Maracanã eram levados para SC

Objetivo da organização criminosa era enviar aparelhos para venda em outros países da América do Sul, onde os celulares não poderiam mais ser rastreados

Por João Boueri

Celulares furtados ou roubados em dias de jogos no Maracanã eram levados para SC
Estádio do Maracanã
Paula Reis / Flamengo

Os celulares furtados ou roubados em dias de jogos no Estádio do Maracanã, na Zona Norte do Rio, eram levados para Santa Catarina, no Sul do País. A informação é da Polícia Civil, que conseguiu recuperar alguns aparelhos e devolver aos proprietários.  

Com cruzamento de dados e monitoramentos ocorridos em empresas de transportes, os investigadores estabeleceram uma conexão entre os criminosos que atuavam na região do Maracanã e os receptadores em Santa Catarina e também em Belém, capital do estado do Pará. Raylson da Silva Monteiro foi preso em Santa Catarina por policiais da Delegacia de Joinville, que já investigavam crimes parecidos no município.

O objetivo da organização criminosa era enviar os aparelhos para serem vendidos em outros países da América do Sul, onde os celulares não poderiam mais ser rastreados, como explicou o delegado Sandro Caldeira.  

Agora, os investigadores pretendem identificar outros membros da organização criminosa responsável pelos crimes de furto e roubo.  

O número de furtos e roubos de celulares em abril na região do Maracanã, Praça da Bandeira e parte da Tijuca, também na Zona Norte, aumentou 52%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nos quatro primeiros meses de 2024, 838 casos foram identificados. O número é 43% maior do que o registrado de janeiro a abril de 2023. 

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