A defesa da mãe de João Gabriel Cardim, adolescente atropelado e morto pelo modelo Bruno Krupp, entrou com uma petição na Justiça do Rio pedindo a volta do influenciador digital à prisão. Atualmente, Krupp está solto e cumpre medidas cautelares impostas em março pelo Superior Tribunal de Justiça.
De acordo com os advogados, o Sistema de Acompanhamento de Custódia 24 horas mostrou que Krupp rompeu a tornozeleira eletrônica três vezes em um período de dois meses. Apenas em setembro, em um período de cinco dias, a cinta foi rompida duas vezes, segundo o Histórico de Violações.
A defesa do modelo justifica que o rompimento se deu, porque o "equipamento estava machucando o acusado".
Para a advogada da mãe de João Gabriel, Luciane Noira, ao descumprir as medidas cautelares, o modela está colocando em risco a ordem pública.
Na semana passada, a defesa do influenciador pediu que ele pudesse comparecer a uma festa infantil de uma filha, em Araruama, na Região dos Lagos. O evento acontece neste fim de semana. Na certidão de nascimento da criança, porém, o nome dele não está registrado. O Ministério Público se manifestou contrário ao pedido e afirmou que uma declaração assinada pela mãe da menina não comprova a paternidade de Bruno Krupp.
Entre as medidas cautelastes impostas à época estão a suspensão do direito de dirigir, o uso de tornozeleira eletrônica, a entrega do passaporte e o comparecimento mensal em juízo.
Em junho, a morte de João Gabriel Cardim completou um ano. Bruno Krupp vai a júri popular, mas ainda não há data definida.