Dois anos após o assassinato do pequeno Henry Borel, de apenas quatro anos, o pai do menino, Leniel Borel, ainda luta por justiça.
Durante a missa que marca os dois anos da morte da criança, realizada nesta quarta-feira (8), no Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, Leniel declarou, mais uma vez, que espera que os acusados pelo crime, o padrasto, ex-vereador Jairinho, e a própria mãe do menino, a professora Monique Medeiros, sejam levados à júri popular e condenados.
Henry é descrito pelo pai como um garoto que era avançado para a sua idade e que era criado para fazer história. Em maio de 2022, foi aprovada a lei Henry Borel, que estabelece medidas protetivas específicas para crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar, e ainda torna ainda o assassinato de menores de 14 anos crime hediondo. Isso, pelo menos, alivia o pai, Leniel Borel.
Jairinho, ainda está com o registro no Conselho Regional de Medicina do Rio ativo. De acordo com o Cremerj, a sessão que iria julgar o registro de Jairinho aconteceria na terça-feira (7), mas precisou ser adiada por dois motivos: a internet do presídio teve problemas de conexão e o advogado do réu não pôde comparecer por motivos de saúde. Com isso, a audiência foi remarcada para a próxima semana.