Gerente de comunicação da INB é acusada de racismo e transfobia

Funcionária da Indústrias Nucleares do Brasil teria usados palavras desrespeitosas para um candidato trans e negro aprovado para uma vaga

Por Gustavo Sleman

Evento teria ocorrido na Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende, no Sul Fluminense Reprodução/INB
Evento teria ocorrido na Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende, no Sul Fluminense
Reprodução/INB

As Indústrias Nucleares do Brasil afastou uma gerente de comunicação da empresa acusada de racismo e transfobia contra um candidato a uma vaga na estatal. O caso teria ocorrido no último dia 13 na Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende, no Sul Fluminense.

De acordo com a denúncia, realizada pelo Sindicato dos Mineradores de Brumado e Microrregião, ao saber que o aprovado no concurso público era um homem trans negro, a gerente teria usado palavras desrespeitosas e afirmado que a contratação de um candidato negro e transgênero traria "vergonha à empresa".  

Ainda segundo os relatos, ela também teria dito que se ele fosse contratado, o demitira após três meses de trabalho.

O caso foi encaminhado para o Ministério Público do Rio e para a Promotoria de Justiça de Investigação Penal de Resende. A denúncia também é investigada pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.

Em nota, a Indústrias Nucleares do Brasil afirmou que não coaduna com nenhum ato de discriminação e que uma apuração interna já está sendo conduzida pela estatal. Ainda segundo a INB, todos os processos de admissão de concursados estão ocorrendo normalmente.

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