Governo Federal promete ampliar o apoio da Força Nacional após morte dos médicos

A informação foi confirmada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança, Ricardo Capelli

Por Giovanna Faria

Governo Federal promete ampliar o apoio da Força Nacional após morte dos médicos
O pronunciamento aconteceu junto com o governador do Rio
Reprodução/TV Band

Após execução de médicos na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, o Governo Federal promete ampliar o apoio da Força Nacional no Rio de Janeiro, a informação foi confirmada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança, Ricardo Capelli. 

O pronunciamento aconteceu junto com o governador do Rio, Cláudio Castro, nesta sexta-feira (6). As autoridades se reuniram para falar sobre o adiamento do reforço, que aconteceu devido ao pedido do Ministério Público Federal do Rio. O órgão pediu mais informações sobre como iriam funcionar as operações policiais, principalmente no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. 

Durante a coletiva, Castro e Capelli afirmaram que a violência do Rio de Janeiro é um problema nacional, visto que as organizações criminosas se expandiram por todo o território brasileiro. 

Secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança, Ricardo Capelli disse que a atuação da Força Nacional no Rio vai ter foco no setor de inteligência.

Ainda no pronunciamento, Castro destacou a atuação da Polícia Civil em relação ao caso da execução dos médicos. Segundo ele, a Delegacia de Homicídios da Capital confirmou informações cruciais em menos de 12 horas, como a identificação do carro e a rota que esse veículo percorreu.

O governador ainda falou sobre a atuação da facção criminosa na morte de quatro homens, que foram encontrados na Gardênia Azul, também na Zona Oste. A especializada já identificou os quatro mortos. No entanto, apenas dois deles tiveram a participação confirmada no ataque aos médicos.

Castro ressalta que as corporações policiais vão combater fortemente essa máfia que se infiltra em diversos pontos do estado. 

A Polícia Civil ainda investiga quem matou os criminosos que participaram da execução dos médicos.

Mais notícias

Carregar mais