Os professores da rede estadual de ensino decidiram, por unanimidade, manter a greve da categoria. A assembleia foi realizada no Circo Voador, no Centro do Rio, na tarde desta terça-feira (23). Após a votação, os professores fizeram uma manifestação na Avenida Chile e seguiram em direção à Assembleia Legislativa.
A paralisação foi iniciada no dia 17 de maio. Essa é a segunda assembleia realizada pelo sindicato. A próxima foi marcada para o dia primeiro de junho.
Os grevistas querem a equiparação do salário do estado ao piso nacional. O movimento foi iniciado após o Governo do Rio anunciar um reajuste. Segundo o sindicato, o aumento, feito por meio de gratificação, prejudica os cálculos da aposentadoria. Além disso, parte dos profissionais da Educação, como inspetores e merendeiros, segue ganhando um salário abaixo do mínimo nacional.
Segundo a Secretaria de Estado de Educação, todas as reivindicações apresentadas pelos profissionais estão sendo analisadas.
Em reunião realizada com o Governo, na segunda-feira (22), representantes do sindicato solicitaram que o governo explique como os salários serão detalhados no contracheque.
A coordenadora do SEPE, Samantha Guedes, comparou os salários dos professores da rede com o vencimento mensal do governador Cláudio Castro e ressaltou a adesão dos profissionais da educação à greve.
De acordo com o Governo do Rio, 78% dos professores compareceram ao trabalho nesta terça-feira (23).
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação reafirmou o compromisso com a valorização dos profissionais da rede e informou que tem mantido um canal permanente de diálogo com a categoria.