Jovem baleado ao entrar na Cidade Alta por engano recebe alta após três meses

Caio Douglas Nascimento, de 19 anos, vinha de carro de Magé, na Baixada Fluminense, com a mãe, pela Estrada do Porto Velho

Gabriela Morgado

Ele ainda vai precisar realizar sessões com fisioterapeutas e fonoaudiólogos Reprodução/Redes Sociais
Ele ainda vai precisar realizar sessões com fisioterapeutas e fonoaudiólogos
Reprodução/Redes Sociais

Após quase três meses internado, depois de ser baleado na cabeça, o jovem Caio Douglas Nascimento teve alta no dia do aniversário de 19 anos. Ele foi atingido no início de fevereiro, depois de entrar por engano em um dos acessos à comunidade Cidade Alta, na Zona Norte. O jovem vinha de carro de Magé, na Baixada Fluminense, com a mãe, pela Estrada do Porto Velho. O veículo foi alvo de disparos de criminosos. A mãe não ficou ferida. 

Caio estava internado no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, que fica próximo à Cidade Alta. Ele foi para a casa nesta segunda-feira (25). 

Ele ainda vai precisar realizar sessões com fisioterapeutas e fonoaudiólogos. O jovem, que iria seguir a carreira militar, ficou com sequelas: não fala e precisa recuperar parte dos movimentos do corpo. 

A mãe do jovem, Alexsandra Nascimento, nunca perdeu a esperança da melhora do filho. Ela relata o sentimento de felicidade e a vontade de estudar para ser fonoaudióloga.

A Polícia Civil ainda tenta identificar o responsável pelo disparo que atingiu Caio. De acordo com a plataforma Fogo Cruzado, que registra trocas de tiros no Rio, de janeiro a março, a região de Cordovil, Brás de Pina e Penha registrou 49 tiroteios, deixando 10 mortos e 12 feridos. 

Depois que Caio foi baleado, a Polícia Militar chegou a fazer uma operação na região. Houve tiroteio e 11 estações de trem chegaram a ficar fechadas por mais de uma hora. Um suspeito foi preso e uma arma foi apreendida. A corporação disse que segue com o policiamento ostensivo na região.

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