Pessoas inférteis podem escolher entre quatro diferentes tratamentos para engravidar. A situação acomete uma a cada 6 pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde e é lembrada em junho, o Mês Mundial de Conscientização da Infertilidade.
No Brasil, os principais tratamentos são inseminação artificial, relação sexual programada e as reproduções assistidas de alta complexidade, como fertilização in Vitro e Injeção intracitoplasmática de espermatozoides.
A infertilidade é determinada na Medicina quando um casal tenta engravidar de forma natural durante 1 ano e não consegue. Há ainda as terapias para infertilidade social, em casos de casais homoafetivos, e aquelas para pessoas que querem ter filhos sozinhas.
Alguns fatores que podem impedir a reprodução são as Infecções Sexualmente Transmissíveis e a produção irregular de espermatozoides. Também podem impactar distúrbios hormonais, idade e condições como endometriose e Síndrome dos Ovários Policísticos. Nos homens, após os 45 anos, a qualidade do sêmen também diminui.
O ginecologista Marcelo Marinho de Souza é especialista nesse tipo de assistência e celebra que o avanço tecnológico permite um tratamento individualizado para cada paciente.
"Esse desenvolvimento que vem se dando ao longo das últimas décadas ajuda e oferece à gente possibilidades de chegar a diagnósticos mais individualizados para cada casal e, ao mesmo tempo, também oferecendo tratamentos também mais próprios para cada tipo de casal, para cada tipo de caso. Então, em termos práticos, a gente pode citar como exemplo a possibilidade do estudo genético dos embriões antes mesmo de transferi-los para dentro do útero das suas futuras mães, então, com grau de assertividade absurdamente alto em torno de 99%"
No caso de mulheres entre 35 e 37 anos, o auxílio pode ser procurado após seis meses de tentativas sem sucesso. A partir dos 38 anos, os tratamentos podem ser buscados imediatamente.