Justiça determina que menina de 11 anos estuprada e que deu à luz vá para abrigo

Principal suspeito é o padrasto da criança, que está preso enquanto a polícia investiga uma possível conivência da mãe

Thuany Dossares

Caso é investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Duque de Caxias Google Maps
Caso é investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Duque de Caxias
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A Justiça do Rio determina que a menina de 11 anos que foi estuprada e deu à luz em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, seja encaminhada para um abrigo, junto com o filho.

O principal suspeito é o padrasto da criança, que está preso. A Delegacia de Atendimento a Mulher (Deam) de Caxias, ainda investiga se a mãe foi conivente com o crime. Novas testemunhas serão ouvidas nos próximos dias.

Segundo o TJ, a decisão de transferência da criança foi baseada na necessidade extrema de urgente resguardo dos direitos dos menores.

Um fato que chamou atenção foi que o parto aconteceu em casa. O casal disse que não sabia que a menina estava gravida. De acordo com informações prestadas pelo Hospital Adão Pereira Nunes, onde ela atendida, a criança só foi levada pelo Samu após parto domiciliar.

A menina também estava fora da rede de ensino há dois anos e sem acompanhamento médico.

O casal alegou que a menina teria sido estuprada por um homem armado há 9 meses. No entanto, a delegada Fernanda Fernandes apontou que há contradições nos depoimentos da mãe e do padrasto.

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