Lagoa Rodrigo de Freitas terá cercas para prevenir incidentes com capivaras

Pedido foi feito após uma idosa e uma mulher grávida serem atacadas pelos animais

Gabriela Morgado

Para o biólogo Moscatelli, os ataques são motivados pelos cães Alexandre Macieira/Riotur
Para o biólogo Moscatelli, os ataques são motivados pelos cães
Alexandre Macieira/Riotur

Trechos do entorno da Lagoa, na Zona Sul do Rio, vão receber cercas para evitar incidentes com capivaras. Neste mês, duas mulheres, uma delas grávida, que estavam passeando com cachorros foram atacadas pelos animais. Os locais já contam com placas que informam a presença das capivaras.

O pedido para a colocação das cercas foi feito pelo biólogo Mario Moscatelli à Secretaria de Estado do Ambiente. A pasta e o Instituto Estadual do Ambiente forneceram o material. As cercas são instaladas pela equipe do projeto de Moscatelli, "Manguezal da Lagoa", que faz o gerenciamento da vegetação no local. O material já foi colocado na região do Parque dos Patins e também é instalado próximo à Fonte da Saudade e ao canal de escoamento do Rio dos Macacos.

O biologo afirma que os ataques são geralmente motivados pela presença de cães, que fazem as capivaras se sentirem ameaçadas.

Moscatelli ainda destaca que os tutores devem evitar passear com os animais soltos e ainda a importância da presença de profissionais especializados nos animais.

Mas Moscatelli ressalta a importância da convivência em harmonia com os animais. Por isso, ele chegou a sugerir às Secretarias de Ambiente do município e do estado a criação de um bioparque, além da colocação das placas e cercas.

Procuradas, as pastas não se posicionaram sobre este questionamento.

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