Entre junho e agosto deste ano, mais de 1.800 viagens realizadas pela SuperVia sofreram atrasos. O levantamento foi realizado pela Agetransp a partir de dados enviados pela concessionária do sistema de trens urbanos com registros de todas as viagens realizadas mensalmente.
O ramal com recorde negativo de trens atrasados foi o Santa Cruz com 603 viagens realizadas acima do tempo previsto nos três meses. Os ramais Gramacho e Japeri completam o segundo e terceiro lugar negativo, com mais de 400 atrasos registrados pela concessionária no período.
Das 1.818 viagens atrasadas, quase 1.000 foram por motivadas por falhas no sistema de sinalização ou rede aérea em decorrência de furto de cabos, segundo a SuperVia. O número pode ser maior em relação a esses crimes. Isso porque 821 viagens não tiveram o motivo do atraso justificado pela concessionária.
Em nota, a SuperVia disse que realiza estudos periódicos com o objetivo de adequar toda a grade de horários operacionais com a atual realidade do sistema, mas admite que é um processo que leva tempo.