Maior parte das peças do barco pesqueiro Tremendão deve ser descartada

A remoção dos barcos na Baía de Guanabara se arrastava há décadas e ganhou ares de urgência depois que o navio São Luís colidiu contra a Ponte Rio Niterói

Fernando Davi

A maior parte das peças do barco pesqueiro que estava abandonado desde os anos 90 perto da Ilha da Conceição, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, deve ser descartada. Conhecido como Tremendão, a estrutura foi levada para um estaleiro, onde será desmontada. O que for aproveitado será vendido como sucata.

A retirada da embarcação faz parte de uma força tarefa formada pela Marinha, a autoridade portuária, Governo do Rio e Prefeitura de Niterói.

A remoção dos barcos na Baía de Guanabara se arrastava há décadas e ganhou ares de urgência depois que o navio São Luís colidiu contra a Ponte Rio Niterói, quase provocando uma tragédia no fim do ano passado.

Depois do incidente, a Marinha fez um levantamento indicando a presença de 51 embarcações abandonadas na área.

O objetivo é reduzir os riscos para navegação na região e para o meio ambiente, além de beneficiar o setor pesqueiro, como afirma o capitão dos portos do rio de janeiro, comandante Alessander Antunes.

Nesta etapa da força tarefa, cinco embarcações serão removidas em um prazo de até 25 dias. O custo da operação será de 600 mil reais, bancados pela iniciativa privada, como garante o diretor-presidente da portos-rio, Álvaro Sávio.

O prazo para a remoção dos 51 navios abandonados na Baía de Guanabara é de 18 meses.

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