A Marinha instaura um inquérito administrativo para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente envolvendo um navio graneleiro a serviço da Companhia Siderúrgica Nacional na Baía de Sepetiba, próximo ao Porto de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio. A embarcação, que estava carregada com minério de ferro, tinha como destino Cingapura.
Segundo o Instituto Estadual do Ambiente, o navio perdeu o leme quando saía do porto pelo canal de acesso e acabou colidindo, o que danificou parte do casco. Ainda de acordo com o órgão , não houve vazamento de óleo, nem de combustível.
O acidente aconteceu no último dia 10, porém, o INEA só foi informado cinco dias depois. Nesta quarta-feira (17), técnicos sobrevoaram a Baía de Ilha Grande para avaliar possíveis danos ambientais.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente e vice-governador do Rio, Thiago Pampolha, o instituto fará a análise de encaminhamento de multa à companhia pela demora de cinco dias no aviso do incidente.
A multa pela não comunicação pode chegar a R$ 50 mil, subindo para até R$ 50 milhões, caso a empresa não atender às solicitações do Inea.
No caso da CSN Mineração, o valor máximo é de 2 milhões de reais, já que ela tem licença para atuar.
Ainda de acordo com o Inea, (( a embarcação foi rebocada até à Barra de Sepetiba, na Zona Oeste do Rio, onde encontra-se fundeada, com reparos sendo realizados, além das atividades necessárias para restabelecimento da flutuabilidade da embarcação. Além disso,)) os reparos estão sendo feitos para evitar possíveis danos ambientais como vazamentos de óleo e minério de ferro.
Procurada, a CSN ainda não se posicionou.