Ré pela morte do próprio filho, a professora Monique Medeiros já está de volta ao regime fechado, no Instituto Penal Santo Expedito, no Complexo de Gericinó, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A mãe do menino Henry Borel, que tinha apenas quatro anos de idade quando foi morto, passou por audiência de custódia nesta sexta-feira (7), e teve a prisão mantida pela Justiça do Rio.
A decisão de volta ao regime fechado foi do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que acatou a um pedido do pai da criança, Leniel Borel, muito ativo na luta para manter a memória do filho viva e buscar justiça pela criança. O STF entendeu que, na época em que cumpria prisão domiciliar, em abril do ano passado, Monique desrespeitou medidas cautelares, como o uso de redes sociais.
Em agosto do mesmo ano, ela conseguiu um habeas corpus e respondeu em liberdade através do cumprimento de medidas cautelares.
A defesa da professora, pelo advogado Hugo Novais, alega que ela não descumpriu as medidas cautelares e que a postagem com uma foto dela nas redes sociais foi feita por uma página de apoio à mulher, sem qualquer contato direto.
Monique e o ex-namorado dela, o vereador cassado Jairinho, vão passar por júri popular para serem julgados pela morte da criança, mas ainda não há uma data definida.