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Moradores do Jardim Oceânico denunciam criadouros de mosquitos Aedes aegipty

O imóvel abandonado fica na Avenida João Carlos Machado. A área conta ainda com uma escola e uma creche no entorno

Por Carlos Briggs

 Aedes Aegipty
Aedes Aegipty
Reprodução

Moradores do Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, reclamam de criadouros de mosquitos Aedes aegipty em um terreno abandonado.  

O imóvel fica na Avenida João Carlos Machado, na altura do número 400. A área conta ainda com uma escola e uma creche no entorno.  

Apesar de inúmeros protocolos junto à Central 1746, da Prefeitura do Rio, quem mora nas proximidades do terreno denuncia a falta de ação do poder público. 

Até agora neste ano, a capital fluminesne registrou, em média, 800 casos de dengue por dia.

O imóvel faz parte de um inventário e é alvo de uma disputa judicial. Gabriela Brant conta que foi contaminada ao visitar um casal de amigos que mora ao lado do terreno abandonado.

A síndica de um outro prédio, também vizinho ao terreno, Mônica Gonçalves, afirma que moradores já fizeram vários pedidos à Prefeitura, mas nada foi feito.

Por lei, o poder público precisa ir a um imóvel particular por três vezes. Após isso, deve ser publicado em Diário Oficial a necessidade de o proprietário abrir o local para ação de descontaminação de vetores de doenças.  

Caso não haja manifestação do dono do imóvel, os agentes de saúde podem entrar no espaço para realizar os procedimentos necessários.

Em nota, a Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde informou que deu início ao processo que pode culminar no ingresso compulsório do terreno. O comunicado acrescenta que as notificações prévias já foram realizadas e os agentes vão retornar ao local.

Nós tentamos contato com os herdeiros do terreno, mas não obtivemos retorno.

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