O Ministério Público do Rio apreende os celulares de quatro policiais militares acusados de envolvimento na morte do adolescente de 13 anos, na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, no inicio do mês. Os aparelhos serão periciados pelos promotores na investigação que apura quem matou o jovem.
Os investigadores cumpriram cinco mandados de busca e apreensão contra um capitão e três cabos do Batalhão de Choque, uma das elites da Polícia Militar do Rio.
As investigações apontam que os agentes tentaram adulterar a cena do crime depois da morte do adolescente, que estava na garupa de uma moto. Isso tudo através de uma arma que eles tentaram colocar junto ao corpo do jovem. A Corregedoria da PM também pediu a prisão dos agentes.
Diogo Flausino e Priscilla Menezes, pai e mãe da vítima, disseram que acompanham o avanço das investigações da morte do filho e cobram por justiça.
Os PMs respondem pela omissão de socorro e abuso de autoridade, com a intenção de omitir e divulgar informações incompletas para atrapalhar a investigação. Os policiais não estavam com câmeras nos uniformes e segundo relatório da Corregedoria, usaram um carro particular na ação.
A ação realizada nessa terça-feira foi em parceria do Grupo de Atuação Especializado no Combate ao Crime Organizado do MP com a Corregedoria da Polícia Militar.
[Os mandados foram cumpridos nos Batalhões de Choque, do Meier, Copacabana, Leblon e Mesquita e em endereços residenciais dos agentes.