Mulheres são presas acusadas de espionarem viaturas do BOPE

Carolina Teixeira e Keley Cristina Domingos foram abordadas por policiais do BOPE em Ramos, Zona Norte do Rio

Thuany Dossares e Andrezza Buzzani

Serviço de espionagem estaria sendo feito há, pelo menos, seis meses, segundo os agentes Tânia Rêgo/Agência Brasil
Serviço de espionagem estaria sendo feito há, pelo menos, seis meses, segundo os agentes
Tânia Rêgo/Agência Brasil

Presa em flagrante acusada de espionar o deslocamento de tropas de batalhões especiais da Polícia Militar, Carolina Teixeira é esposa de um Cabo da PM, que está preso. Ela também passava as informações em tempo real para criminosos ligados ao tráfico de drogas e à milícia.

A Polícia Civil descobriu que era em nome de Carolina que estavam os imóveis alugados, onde foram colocadas câmeras para monitorar a entrada e a saída de viaturas do Bope e do Choque.

O esquema de monitoramento contava com um apartamento alugado em Laranjeiras, na Zona Sul, um estabelecimento comercial na Cidade Nova, no Centro, câmeras de segurança e escoltas. Segundo o delegado Hilton Alonso, da Delegacia de Bonsucesso, os investigadores agora tentam apurar quem está por trás desse investimento.

Além de Carolina, Keley Cristina Domingos também foi presa na mesma ação. Elas estavam em um carro que seguia viaturas do BOPE. As mulheres teriam começado a acompanhar os PMs assim que eles saíram da sede da unidade em Laranjeiras, para uma operação na comunidade de Manguinhos, na Zona Norte. Os militares perceberam que estavam sendo monitorados e abordaram a dupla em Ramos.

Segundo o delegado Hilton Alonso, uma terceira pessoa entrou no apartamento em Laranjeiras, logo após a prisão das mulheres, para retirar as gravações das câmeras de monitoramento.

Segundo a polícia, o serviço terceirizado de espionagem de policiais teria, pelo menos, seis meses.

A Polícia Civil vai periciar os seis celulares apreendidos com as duas mulheres.

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