Uma mulher de 54 anos com uma doença rara tenta conseguir na Justiça um remédio para o tratamento, que não está disponível no sistema de saúde do estado. Normeida da Conceição tem Doença de Pompe, um problema genético caracterizado pela deficiência de uma enzima, acumulando açúcar e afetando o sistema respiratório. Ela descobriu a doença em março e está há nove meses internada no CTI do Hospital Federal dos Servidores do Estado, na Zona Portuária.
A paciente só pode voltar para a casa, caso consiga um remédio específico, que faz a reposição da enzima, e um ventilador mecânico portátil. São necessárias 10 ampolas a cada 15 dias no tratamento, mas cada uma delas custa mais de R$ 7 mil.
A filha dela, Thaís Andrade, chegou a conseguir uma liminar na Justiça para ter o remédio, mas, mesmo com o prazo dado pelo juízo, não conseguiu liberação do medicamento, porque não há estoque.
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde falou que os recursos para a aquisição do medicamento para a paciente já foram disponibilizados e que cabe à família acionar o advogado para o prosseguimento do processo.