Passageiros optam pelo uso de bicicleta até estações das barcas para economizar

Com o reajuste no valor da tarifa, os trabalhadores buscam formas de gastar menos nas passagens

Marcus Sadok

Ao fim do contrato, a CCR Barcas não vai continuar gerindo o transporte Reprodução/TV Band
Ao fim do contrato, a CCR Barcas não vai continuar gerindo o transporte
Reprodução/TV Band

No primeiro dia útil depois do reajuste da tarifa das barcas, nesta segunda-feira (14), passageiros reclamam do aumento da tarifa do modal e já começam a mudar hábitos para tentar economizar. Uma das alternativas dos usuários foi apostar na bicicleta para chegar até a barca. Depois, no Centro do Rio usam novamente a bicicleta para não gastar com ônibus ou VLT.

O trajeto de Niterói, Paquetá, Cocotá para o Rio aumentou de R$ 6,90 para R$ 7,70.

As barcas de Ilha Grande e Mangaratiba, na Costa Verde Fluminense, passaram de R$ 18,40 para R$ 20,50. Já o catamarã que liga o Centro do Rio a Charitas, em Niterói, passou de R$ 19,00 para R$ 21,00.

Outra preocupação dos passageiros está na concessão do serviço. A CCR Barcas já informou que não vai seguir gerindo o transporte. O atual contrato, válido por 25 anos, será finalizado em fevereiro de 2023. 

Sendo assim, a Secretaria Estado de Transportes terá que fazer nova licitação. Em nota, eles esclareceram que estão cumprindo todos os trâmites prescritos em lei para cumprir o cronograma previsto inicialmente visando garantir a manutenção da prestação do serviço aquaviário à população. 

Cerca de 20 mil passageiros usam as barcas diariamente no trajeto Rio-Niterói, enquanto o trajeto Rio-Charitas é feito por cerca de 700 pessoas diariamente. 

Segundo a CCR, a Agência Reguladora autorizou o reajuste das tarifas com base no contrato de concessão.

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