Três dias depois do soco do preparador físico Pablo Fernandez no atacante Pedro, o Flamengo ainda não se posicionou sobre o ocorrido. Fontes da BandNews FM afirmam que o preparador deve ser demitido e o atacante deve ser punido por indisciplina.
A equipe se reapresentou na segunda-feira (31) para começar a preparação para o confronto contra o Olímpia, do Paraguai, pelas oitavas de final da Libertadores. Pedro não compareceu ao treino.
A Polícia Civil de Minas Gerais afirma que já concluiu as investigações. A discussão começou porque o atleta não fez o aquecimento durante o segundo tempo da partida.
De acordo com o coordenador estadual do Plantão Digital da instituição, o delegado Marcos Pimenta, uma prisão em flagrante não se enquadrava na situação.
Ele explicou que as informações sobre o inquérito agora vão ser encaminhadas ao Juizado Especial Criminal.
O preparador físico foi ouvido e liberado após assinar um termo em que se compromete a comparecer à audiência no Juizado Especial Criminal.
O delegado Marcos Pimenta explicou ainda que Pedro passou por exame de corpo de delito, que identificou lesões leves no rosto e na boca. Segundo o delegado, outros integrantes da equipe também prestaram depoimento e confirmaram a versão do jogador.
A equipe se reapresentou na manhã desta segunda-feira (31) para começar a preparação para o confronto contra o Olímpia, do Paraguai, pelas oitavas de final da Libertadores.
Pedro não compareceu ao treino. Em uma postagem na internet, o atacante disse que a agressão foi covarde e sem motivo.
Em nota enviada à imprensa, Pablo Fernandez pediu desculpas e disse que reagiu da pior forma. O profissional afirmou que, se tivesse divergências com o jogador, deveria ter resolvido em outro momento e de outra maneira.
Já técnico do Flamengo, Jorge Sampaoli, também ressaltou que não acredita na violência como solução. O treinador destacou que a vitória foi ofuscada por uma disputa interna.
O empresário do atacante e a empresa que cuida da carreira dele manifestaram apoio ao jogador, no episódio que classificaram como inaceitável.