A Procuradoria-Geral da República (PGR) defende que a prisão preventiva de Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, seja reestabelecida. O subprocurador-geral Juliano Baiocchi Villa-Verde de Carvalho enviou um ofício com o pedido para o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta-feira (29).  

O magistrado alega que ações de Monique que podem prejudicar o andamento do processo. Juliano Carvalho pontua que nos autos há informações de que ela teria coagido uma importante testemunha enquanto esteve em prisão domiciliar.  

Monique está solta desde agosto do ano passado, quando recebeu um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O outro réu pela morte de Henry, Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, ex-namorado da mãe da vítima, permanece preso.

Na terça-feira (27), o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) manteve o júri popular dos dois. Além disso, mais crimes foram incluídos na lista dos réus. O ex-vereador vai ser julgado por homicídio com emprego de crueldade e recurso de impossibilidade de defesa da vítima, tortura e coação do processo. Já a mãe de Henry responderá por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que impossibilita a defesa da vítima, tortura e coação.  

Os desembargadores da 7ª Câmara Criminal ainda negaram, por unanimidade, o pedido de liberdade feito pela defesa de Jairinho.