A quadrilha que roubava combustível dos dutos da Transpetro, subsidiária da Petrobras, causou um prejuízo de cerca de R$ 300 mil à estatal, em apenas 3 dias de perfurações clandestinas, na Baixada Fluminense.
Segundo as investigações, o chefe do grupo era o policial militar Rafael Bernardino. Ele foi preso na ação da Policia Civil e do Ministério Público desta quinta-feira (22). Outros dois homens também foram presos. Ao todo, a Justiça expediu 4 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão.
Segundo o delegado André Neves, a milícia que controla a Baixada Fluminense tem participação no esquema.
Três armas e muitos carregadores foram apreendidos na casa do PM que comandava o esquema. A corregedoria da Policia Militar participou da operação.
De acordo com o promotor Rogério Lima, a quadrilha conseguiu causar um prejuízo à Petrobras em poucos dias de furto.
A investigação começou em janeiro desse ano, quando policiais civis foram até o local indicado pela Transpetro como de possível furto de combustível. Quando chegaram ao local, os agentes foram recebidos a tiros. Os bandidos deixaram para trás celulares que foram apreendidos. A fuga dos criminosos foi flagrada pelas câmeras de segurança da subsidiária da Petrobras.
Na denúncia, o MP do Rio também aponta a gravidade do roubo de combustível contra o meio ambiente, já que a "prática criminosa é capaz de provocar danos ambientais irreparáveis". O Gaeco aponta o risco aos moradores da região, a fauna e a flora.