Polícia Civil trabalha com 3 linhas de investigação sobre a morte do advogado

Hipóteses são mantidas em sigilo para não atrapalhar o trabalho dos agentes

Por Pedro Dobal

Polícia Civil trabalha com 3 linhas de investigação sobre a morte do advogado
A investigações prosseguem na Delegacia de Homicídios da Capital
Reprodução/Polícia Civil

A Polícia Civil trabalha com três linhas de investigação sobre a morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, no Centro do Rio. As hipóteses são mantidas em sigilo para não atrapalhar o trabalho dos agentes.  

Os investigadores já sabem que o policial militar suspeito de coordenar a logística do crime alugava carros para a contravenção na mesma locadora que forneceu o veículo usado no monitoramento do advogado.  

Os carros alugados por Leandro Machado da Silva seriam destinados ao grupo que faz a segurança de um contraventor em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo o depoimento, Leandro ainda usava os veículos para recolher dinheiro de caça-níqueis.

O dono da locadora também disse que foi apresentado ao PM por Vinicius Drumond, filho do contraventor Luizinho Drumond, que morreu em 2020. Durante o depoimento, Vinicius foi flagrado ligando diversas vezes para ele.

Como revelado pela BandNews FM, a Horizonte Locadora é utilizada por 19 deputados da Alerj, onde dois dos suspeitos tiveram cargos comissionados.  

Questionado sobre o assunto nesta sexta-feira (8), o governador Cláudio Castro disse que prefere aguardar as investigações.  

Os três suspeitos presos por envolvimento na morte do advogado tiveram as prisões mantidas pela Justiça. Cézar Daniel Mondêgo de Souza e Eduardo Sobreira Moraes, que teriam acompanhado a rotina da vítima, passaram por audiências de custódia na quinta-feira (7).  

O advogado de Eduardo já pediu acesso ao conteúdo dos depoimentos colhidos até agora.

O policial militar Leandro Machado da Silva também teve a prisão mantida na quarta-feira (6) e foi encaminhado para o Batalhão Especial Prisional da PM.

Segundo as investigações, o PM Leandro pertence ao mesmo grupo de matadores que ficou conhecido como "novo Escritório do Crime". A quadrilha foi descoberta no ano passado e tem relação com uma série de assassinatos, entre eles o do miliciano Marquinhos Catiri, em 2022.

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