Polícia cumpre mandados de prisão e busca contra quadrilha de veículos no Rio

De acordo com investigações, uma funcionária terceirizada do Detran integrava o grupo

Por Marcus Sadok

Mandados de prisão e de busca e apreensão atingem quadrilha de veículos Tânia RegoAgência Brasil
Mandados de prisão e de busca e apreensão atingem quadrilha de veículos
Tânia RegoAgência Brasil

Uma das maiores quadrilhas de clonadores de veículos do Rio de Janeiro vendia cerca de 15 carros roubados por mês e faturava mais de R$ 150 mil com o crime.

Sete pessoas que integram a organização criminosa foram presas, nesta quinta-feira (20). Entre os presos está uma ex-funcionária terceirizada do Detran, flagrada em escutas telefônicas conversando sobre a atuação dela no esquema, alterando a documentação dos carros.

De acordo com o delegado Antônio Lages, a quadrilha que também atuava em São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais negociava carros com traficantes por armas.

A Polícia Civil descobriu que a organização criminosa comprava veículos roubados por R$ 1 mil e que alguns deles pertenciam a locadoras.

Os clonadores adulteravam a numeração do chassi, do motor e dos vidros e conseguiam, com a funcionária do Detran, os documentos frios, para a revenda.

Segundo o delegado Antenor Lopes, os receptadores sabiam que os carros eram roubados e fez um apelo para que a população não compre produtos muito abaixo do valor de mercado.

A investigação começou em agosto de 2017, com a prisão em flagrante de Sílvio Ricardo Martins Aguiar, com um Kia Cadenza clonado, por receptação.

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