Polícia instaura inquérito para caso de cuidador de idosos baleado no Riachuelo

Testemunhas afirmam que Reginaldo estava próximo de uma briga em um lava-jato, na Avenida Marechal Rondon, quando policiais militares chegaram ao local para verificar o que acontecia e separar os envolvidos

Thuany Dossares

Polícia instaura inquérito para caso de cuidador de idosos baleado no Riachuelo Arquivo pessoal
Polícia instaura inquérito para caso de cuidador de idosos baleado no Riachuelo
Arquivo pessoal

A Polícia Militar instaurou um inquérito policial militar para acompanhar o caso do cuidador de idosos Reginaldo Avelar Porto, morto após ser baleado por um agente, nesta segunda-feira (6), no Riachuelo, Zona Norte do Rio. Segundo a corporação, o disparo foi acidental. O PM está preso.

Testemunhas afirmam que Reginaldo estava próximo de uma briga em um lava-jato, na Avenida Marechal Rondon, quando policiais militares chegaram ao local para verificar o que acontecia e separar os envolvidos

Familiares contaram que ele não tinha envolvimento algum com a confusão. Segundo a sobrinha da vítima, Nayara Avelar, o tio era cuidador de idosos, mas também trabalhava no lava-jato para complementar a renda.

Reginaldo foi socorrido para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu. O caso comoveu moradores da região, que realizaram protestos durante o dia. Imagens que circularam nas redes sociais mostraram pneus incendiados na via.

Integrante da Comissão de Direitos Humanos da OAB, a advogada Vanessa Figueiredo Lima está representando a família da vítima e afirma que eles esperam que a polícia apure o caso com rigor.

O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios da Capital. Em nota, a PM informou que o militar já foi ouvido pela Delegacia de Polícia Judiciária Militar. Ainda segundo a corporação, o agente vai ficar preso até a audiência de custódia.

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