Policiais civis localizam máquina de cigarros furtada da Cidade da Polícia

O equipamento de cinco toneladas foi encontrado no Mercado São Sebastião, complexo atacadista na Penha

Por Gabriela SouzaBruna Navarro

Policiais civis localizam máquina de cigarros furtada da Cidade da Polícia
Policiais civis localizam máquina de cigarros furtada da Cidade da Polícia
Polícia Civil/Reprodução

Policiais civis localizaram a máquina de cigarros que foi furtada da Cidade da Polícia, centro de comando da corporação, na Zona Norte do Rio. O equipamento de cinco toneladas foi encontrado no Mercado São Sebastião, complexo atacadista na Penha, na mesma região. A informação foi confirmada por fontes da Band.

A peça deve voltar para o depósito de bens apreendidos da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas, na Cidade da Polícia, por causa do tamanho da máquina, que impede que ela caiba em locais pequenos. O espaço fica nos fundos do complexo e não conta com câmeras de segurança, assim como a porta de saída do complexo de delegacias.

O equipamento foi furtado no ano passado, e o crime só foi descoberto quatro meses depois, quando um oficial de Justiça esteve na Cidade da Polícia, na companhia do representante da empresa vencedora do pregão em que a peça foi leiloada.

Um dos responsáveis pelo controle de acesso ao depósito na época era o policial Juan Felipe Alves da Silva. Ele é ex-chefe do setor de investigação da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas.

Em outubro de 2023, ele, outros 3 policiais civis e um advogado foram presos pela Polícia Federal suspeitos de vender 16 toneladas de maconha para traficantes, que tinham sido apreendidas na Rodovia Presidente Dutra.

A procuradora do Ministério Público do Trabalho Mayana Machado conta que, além da máquina de cigarros, outros dois grandes equipamentos sumiram da Cidade da Polícia: um de fazer embalagens e um compressor industrial, que ainda não foram encontrados.

As investigações do sumiço da máquina passaram a ser apuradas pela Corregedoria Geral da Unificada. O órgão é a instância máxima que atua quando há suspeita do envolvimento de agentes das polícias.

O governador do Rio, Cláudio Castro, disse que exigiu mais rigor nas investigações e que o estado já está trabalhando em mais investimentos tecnológicos.

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