Os servidores do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia aderem à greve de funcionários da rede federal de saúde do Rio e começam as paralisações nesta quarta-feira (22), de forma gradual.
A decisão foi confirmada durante uma assembleia realizada na unidade nesta terça (21).
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado do Rio de Janeiro estiveram na reunião e afirmaram que a paralisação no INTO será gradual. Os serviços podem ser suspensos aos poucos.
Na última sexta-feira (17), a greve nas unidades federais foi mantida durante assembleia geral dos servidores. Segundo o sindicato, estão suspensos os serviços eletivos que podem ser interrompidos sem causar agravamento das condições de saúde dos pacientes.
A paralisação nos seis hospitais federais do Rio começou no dia 15 de maio. Alguns atendimentos foram cancelados, como cirurgias, consultas e exames eletivos não oncológicos. Pelo menos 30% dos profissionais vão continuar trabalhando, segundo o sindicato.
A greve, de acordo com a entidade, tem o objetivo de impedir que o Ministério da Saúde divida a administração das unidades com a Prefeitura, o Governo do Rio, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e grupos privados.
Os profissionais também pedem mais verbas para os hospitais e a realização de concurso público para cobrir a falta de pessoal, além do pagamento do grau máximo do adicional de insalubridade e o respeito integral do piso da enfermagem.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que convocou mais de mil profissionais, prorrogou mais de 1,7 mil contratos temporários e se disponibilizou a ouvir todas as reivindicações da categoria. O Departamento de Gestão Hospitalar disse ainda que orientou que seja mantido o funcionamento pleno dos serviços para que a população não deixe de ser atendida.