O torcedor do Flamengo, Leandro Campos, que se envolveu em uma briga com o vice-presidente de futebol do clube, Marcos Braz, disse que não faz parte de nenhuma torcida organizada. Ele ainda afirmou que estava no Barra Shopping, na Zona Oeste do Rio, onde a confusão aconteceu na terça-feira (19), porque trabalha como entregador. Leandro ainda negou que tenha ameaçado o dirigente ou a filha dele, como foi dito por Braz durante entrevista coletiva.
“Só falei Marcos Braz sai do Flamengo. Em nenhum momento ameacei ele ou a filha dele. Eu vi ele mordendo. Amigo dele me chutou ainda. Se não fossem os seguranças seria até pior.”
A defesa de Leandro solicitou as imagens das câmeras de segurança shopping à polícia e aguarda resposta para dar os próximos passos. Segundo a advogada Ani Luizi Máxima de Oliveira, o torcedor está ainda com marcas da mordida e escoriações na coxa.
“Meu cliente está impossibilitado de trabalhar com medo. meu cliente vai representar civilmente e criminalmente contra Marcos Braz e André.”
Na quinta-feira (21), ao se pronunciar pela primeira vez depois da briga, Braz disse ter sido vítima de perseguição no centro comercial e que acredita que a confusão tenha sido premeditada por membros de torcidas organizadas. Segundo Marcos Braz, ele foi atacado verbalmente por homens enquanto estava com a filha.
O vice-presidente de Futebol do Flamengo também afirmou que não cometeu nenhuma ilegalidade por ter faltado à sessão na Câmara Municipal do Rio. Enquanto a briga acontecia no shopping, vereadores estavam reunidos na casa legislativa. Braz disse que fez o registro virtual de presença no início da tarde, como faz em todas as sessões, para ver as pautas em votação e os vereadores presentes. Ele será ouvido no Conselho de Ética da Casa no dia 26.
Esse foi o terceiro caso de agressão envolvendo personagens importantes do Flamengo em menos de dois meses. Domingo, o rubro-negro decide a Copa do Brasil, contra o São Paulo, no Morumbi, depois de perder o primeiro jogo por 1 a 0.