Seguem internadas três pessoas envolvidas na briga entre torcedores do Flamengo e do Vasco no último domingo (5), duas delas em estado grave. Na confusão, uma pessoa morreu e outras sete ficaram feridas, mas quatro ja tiveram alta.
Éder dos Santos Eliasar, de 38 anos, e Carlos Henrique Silva Ferreira, de 34 anos, ainda têm quadro de saúde grave. Carlos foi espancado e sofreu traumatismo craniano. Uma outra pessoa, que não foi identificada, tem quadro estável. Os três pacientes estão internados no Hospital Municipal Souza Aguiar.
Uma das vítimas, Bruno Macedo dos Santos, foi atingido por um tiro no domingo (5) e morreu.
Em nota, as torcidas organizadas Raça Rubro-Negra e Torcida Jovem, do Flamengo, dizem que houve falta de conhecimento prático sobre o local do confronto no planejamento da Polícia Militar na condução das torcidas ao estádio, quando foi optado pelo desembarque de cerca de 2 mil torcedores flamenguistas na estação de trem de São Cristóvão, conhecido reduto da torcida vascaína.
A Torcida Força Jovem do Vasco afirma que a caminhada dos torcedores até o Maracanã não teve nenhum incidente ou ocorrência que atrapalhasse a ordem pública, já que, por decisão do Batalhão Especializado em Policiamento em Estádios, passaram pela Mangueira e não pela Quinta da Boa Vista.
As três torcidas se colocaram à disposição das autoridades.
Pelas redes sociais, Flamengo e Vasco repudiaram e lamentaram o episódio de violência ocorrido antes do clássico, classificando os envolvidos como criminosos, que não representam as instituições.
Durante o confronto, cerca de 100 ônibus foram depredados, causando prejuízo estimado de mais de 200 mil reais.
De acordo com a Polícia Militar, cinquenta pedaços de madeira, nove barras de ferro, cinco bombas caseiras, fogos de artifício, um soco inglês e um artefato explosivo foram apreendidos em diversos pontos da Zona Norte do Rio.
Uma pessoa foi presa pela Polícia Militar. Procurada sobre a crítica das torcidas, a corporação não respondeu.