O Vasco indica novamente que deseja assumir de forma temporária a gestão do Complexo Maracanã, a partir do fim de novembro, quando termina o atual contrato da dupla Fla-Flu. O ofício foi encaminhado à Secretaria de Estado de Casa Civil, responsável pela concessão do Estádio e do Maracanãzinho.
A SAF do clube alega que, diferentemente dos anos anteriores quando somente Flamengo e Fluminense manifestaram interesse em participar da administração do Complexo Maracanã, agora a 777 Partners, em parceria com outras duas empresas, tem interesse em assumir a gestão até que uma nova licitação definitiva seja realizada. O grupo norte-americano comprou 70% da Sociedade Anônima do Futebol do Vasco.
O ofício enviado pelo clube também destaca que, em 2019, o chamamento público foi publicado no dia 1 de abril e o contrato foi assinado 11 dias depois com o Flamengo. O Fluminense tem um contrato à parte de parceria com o rubro-negro. Por isso, a SAF diz que não há justificativa para que um novo chamamento seja aberto, a partir também do término da atual temporada do futebol brasileiro.
Esse é o segundo documento enviado pelo Vasco à Secretaria de Estado de Casa Civil em relação ao interesse do clube em assumir de forma temporária a gestão do Complexo Maracanã. O último, sem resposta do Governo, foi enviado no dia 28 de outubro.
Nos documentos, o Cruzmaltino cita a parceria com as empresas WTorre e Legends, responsável pela gerência de estádios de clubes europeus, como o Santiago Bernabeu, e equipes de ligas americanas, como NBA, NHL e NFL.
A licitação de concessão definitiva do Complexo Maracanã foi suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado. Ainda não há prazo para a retomada do processo. Na decisão, o conselheiro Márcio Pacheco destacou que há irregularidades nas documentações do processo de licitação que envolve o Estádio do Maracanã e o Ginásio do Maracanãzinho. Segundo ele, não foi feito estudo de viabilidade econômico-financeira para definição do valor de outorga.
Procurado, o Governo do Estado ainda não se posicionou.
