Uma comissão da Câmara de Vereadores do Rio avalia mudar a sede da casa para o Edifício Francisco Serrador, no Centro do Rio, que pertenceu ao empresário Eike Batista e que se mostrou a melhor opção em uma pesquisa do mercado imobiliário da região.
A aquisição de uma nova sede tem como objetivo abrigar todos os setores em um único local. Atualmente, a Câmara funciona em cinco prédios, três deles alugados e que geram um gasto de R$ 6 milhões anuais.
O prédio anexo, na Rua Alcindo Guanabara, foi projetado para ter 11 gabinetes, mas hoje abriga 51 vereadores. Para uma reforma neste anexo, a estimativa é de que seriam gastos cerca de R$ 50 milhões, sem resolver questões de segurança aos trabalhadores, por exemplo.
Por este motivo, a Casa avaliou alguns edifícios no Centro do Rio, como o Edifício Galeria Sulamérica, o Centro Cultural Caixa e o Edifício Ventura. O Serrador, que conta com 23 pavimentos e uma área de mais de 23 mil metros quadrados, foi escolhido por conta do preço abaixo da média do mercado e pelas boas condições do prédio, sem necessidade de altos gastos com obras de adaptação. Segundo o estudo, o investimento no edifício teria retorno em apenas 10 anos, com a economia dos aluguéis.
Com a mudança, o Palácio Pedro Ernesto serviria à cultura carioca, transformado em um centro cultural. Nele, ainda permaneceriam as sessões solenes da Câmara Municipal. O imóvel anexo seria devolvido para a Prefeitura, com a ideia de servir como moradias populares do programa Reviver Centro.