Mario Sergio Cortella foi homenageado no Arquivo Pessoal desta quinta-feira (09). No palco do Faustão Na Band, ele recebeu homenagens emocionantes, como as dos filhos, que falaram sobre o passado e contaram um pouco de como foi crescer com o pai filósofo. O mais velho deles, André Sérgio, falou sobre os castigos que o pai dava para educar as crianças.
De acordo com o filho mais velho de Cortella, ser filho de filósofo não é uma coisa simples. “Eu, como filho mais velho, era muito danado, muito arteiro. Às vezes, você quebra o braço de um irmão, derruba o outro, abre o supercilio do mais novo e só quer tomar um safanão e brincar de novo para aprontar, mas com pai filósofo isso não funciona”, disse.
Ele contou que o pai promovia a reflexão na casa e os castigos costumavam ser justamente esse: a criança ficava sem poder brincar, pensando no motivo que a levou até o castigo. “Você fica duas horas no sofá refletindo sobre o que você fez e, para uma criança, duas horas é uma eternidade”, contou.
Apesar de não concordar com as punições na época, André reconhece que a postura do pai é admirável e serviram para construir o homem que é hoje. Ele rasgou elogios à Cortella e disse que será um homem feliz se o filho lembrar do avô da mesma maneira como ele lembra-se do pai. “O que ele representa para mim é um pai destemido, um ser humano forte, que não tem medo de nada e é muito corajoso. É assim que eu quero que o meu filho lembre do avô dele”, completou.
Toda a participação de Mario Sergio Cortella no Arquivo Pessoal do Faustão Na Band está disponível no canal do programa no YouTube. Assista.